Como abrir um CNPJ: veja os detalhes passo a passo

Afinal, como abrir CNPJ? Abrir um CNPJ é um passo para quem deseja formalizar o negócio e alcançar novas oportunidades. Contudo, muitos empreendedores acabam enfrentando dúvidas sobre como realizar esse processo de forma gratuita. 

Questões como quais documentos são necessários, qual o tipo de empresa escolher (MEI, ME ou EPP), e como definir o regime tributário são comuns nesse momento.

Além disso, após a abertura do CNPJ, surgem desafios relacionados à gestão empresarial. Organizar a contabilidade, lidar com a tributação e gerenciar as finanças são algumas das responsabilidades que geram insegurança.

A boa notícia é que, atualmente, existem ferramentas e serviços que simplificam tanto o processo de abertura do CNPJ quanto a gestão do negócio. E, além de tudo, você pode contar com a ajuda de contadores, como da Contabilidade Olímpia!

Vem com a gente e descubra todo o passo a passo de como abrir CNPJ.

O que é CNPJ?

CNPJ é a sigla para Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, um número de identificação atribuído pela Receita Federal às empresas e outras organizações no Brasil. 

Funciona de forma semelhante ao CPF para pessoas físicas, sendo necessário para formalizar qualquer atividade econômica no país. Ele permite que uma empresa exista legalmente, seja identificada perante o governo e possa exercer suas atividades dentro das normas estabelecidas.

O número do CNPJ é composto por 14 dígitos e fornece informações sobre a empresa, como o nome, endereço, atividades econômicas realizadas (definidas pelo código CNAE), e sua situação cadastral. A emissão do CNPJ ocorre durante o processo de abertura de empresa, após a definição do porte, natureza jurídica e atividades econômicas.

Além disso, o CNPJ é obrigatório para diversas operações, como abrir contas bancárias empresariais, emitir notas fiscais, contratar funcionários e participar de licitações públicas.

Quais os benefícios de abrir um CNPJ?

Abrir um CNPJ traz inúmeros benefícios para quem deseja formalizar suas atividades e expandir seus negócios de maneira profissional. 

Dentre os principais benefícios de abrir empresa, podemos citar:

 

1. Formalização do negócio

O principal benefício é a regularização das atividades econômicas. Com um CNPJ, a empresa opera de forma legal e em conformidade com as exigências fiscais e tributárias.

2. Acesso a contas bancárias empresariais

Ter um CNPJ permite abrir contas bancárias específicas para empresas, que oferecem vantagens como taxas reduzidas, linhas de crédito exclusivas e ferramentas de gestão financeira.

3. Emissão de notas fiscais

A emissão de notas fiscais é necessária para quem deseja prestar serviços ou vender produtos para outras empresas ou órgãos públicos. Essa prática fortalece a credibilidade e é uma exigência para manter a conformidade tributária.

4. Credibilidade no mercado

Empresas com CNPJ são vistas como mais profissionais. Dessa forma, torna-se um diferencial competitivo ao lidar com grandes clientes ou fornecedores.

5. Possibilidade de participação em licitações

Com o CNPJ, a empresa pode participar de processos licitatórios e concorrer por contratos com órgãos públicos, ampliando seu mercado de atuação.

6. Facilidade no acesso a crédito e financiamentos

Instituições financeiras oferecem linhas de crédito e financiamentos específicos para empresas. Com um CNPJ, é mais fácil acessar recursos para investir no crescimento do negócio, como compra de equipamentos, expansão ou capital de giro.

7. Benefícios fiscais

Dependendo do regime tributário escolhido (Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real), as empresas obtêm reduções significativas na carga tributária, otimizando seus custos operacionais.

8. Possibilidade de contratar funcionários

Apenas empresas formalizadas podem registrar funcionários em conformidade com as leis trabalhistas, oferecendo benefícios como FGTS, INSS e férias. Logo, também ajuda a atrair talentos e expandir a equipe.

9. Facilidade para vender online

Empresas com CNPJ conseguem se cadastrar em marketplaces e plataformas de e-commerce, como Mercado Livre e Amazon, ampliando o alcance e as oportunidades de vendas.

10. Apoio à organização financeira

Com um CNPJ, é possível separar as finanças pessoais das empresariais, evitando confusões e assegurando uma gestão ainda mais produtiva.

Pejotização: PJ ou CL

Conta bancária PJ: por que investir na sua em vez da PF?

Investir em uma conta bancária de Pessoa Jurídica (PJ) em vez de utilizar a conta de Pessoa Física (PF) é uma decisão interessante para quem deseja organizar as finanças do seu negócio. 

A conta PJ oferece benefícios exclusivos que ajudam na gestão financeira e trazem profissionalismo à operação. Separamos, abaixo, os principais deles:

1. Separação das finanças pessoais e empresariais

Manter uma conta separada para o negócio evita misturar receitas e despesas pessoais com as da empresa. Essa organização facilita o controle financeiro e a análise da saúde econômica do negócio.

2. Acesso a produtos e serviços exclusivos

As contas PJ oferecem vantagens como linhas de crédito específicas, empréstimos com condições favoráveis e serviços de antecipação de recebíveis. Além disso, muitas instituições financeiras disponibilizam ferramentas de gestão, como integração com sistemas contábeis e emissão de boletos.

3. Credibilidade com clientes e fornecedores

Ter uma conta PJ aumenta a credibilidade da empresa no mercado. Pagar e receber valores por meio de uma conta empresarial demonstra profissionalismo e ajuda a conquistar a confiança de parceiros comerciais.

4. Melhor gestão de impostos

Com uma conta PJ, é mais fácil gerenciar o pagamento de impostos e tributos. Muitos bancos oferecem soluções automatizadas que ajudam a cumprir as obrigações fiscais, evitando atrasos e multas.

5. Facilidade na emissão de notas fiscais

Ao utilizar uma conta PJ, é possível vincular diretamente as operações financeiras à emissão de notas fiscais, trazendo mais organização e alinhamento com as exigências legais.

Abrir uma conta PJ é um passo para empreendedores que desejam crescer de forma estruturada, assegurando acesso a benefícios exclusivos e melhor gestão financeira.

Quanto custa abrir um CNPJ

Qual o custo para abrir um CNPJ?

O custo para abrir um CNPJ depende do tipo de empresa e das necessidades do negócio. Qual é o porte, faturamento e quantos funcionários tem? Essas são algumas dúvidas que precisam ser respondidas. 

1. Taxas governamentais

A abertura de um CNPJ para microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) pode incluir taxas relacionadas ao registro na Junta Comercial, alvarás e licenças municipais ou estaduais. Essas taxas variam de acordo com o estado e o município, custando entre R$ 500,00 e R$ 1.500,00.

2. Serviços contábeis

Contratar um contador é obrigatório para muitos tipos de empresas, como ME e EPP. O custo desse serviço inicial para a abertura de um CNPJ varia de R$ 200,00 a R$ 1.000,00, dependendo da complexidade do negócio.

3. Outros custos

Alguns negócios exigem investimentos adicionais, como a criação de um contrato social ou a realização de uma consulta de viabilidade. Além disso, despesas com documentos, como certidões, também são necessárias.

Quanto custa para abrir um MEI 2024?

Abrir um MEI (Microempreendedor Individual) em 2024 continua sendo uma das opções mais acessíveis e simples para quem deseja formalizar sua atividade econômica. 

O custo inicial para abrir um MEI é gratuito. Todo o processo pode ser realizado online, diretamente pelo Portal do Empreendedor (https://www.gov.br/empresas-e-negocios/pt-br/empreendedor).

No entanto, após a formalização, o MEI tem alguns custos obrigatórios para manter seu CNPJ ativo:

1. Contribuição mensal (DAS)

O principal custo para o MEI é o pagamento mensal do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS). Em 2024, o valor varia conforme a atividade:

  • R$ 67,00 para comércio e indústria.
  • R$ 71,00 para prestadores de serviços.
  • R$ 72,00 para atividades mistas.

2. Outras despesas

Dependendo da cidade, o MEI deve pagar taxas municipais ou estaduais relacionadas ao alvará de funcionamento. No entanto, muitos municípios isentam o MEI dessa obrigação.

Abrir um MEI é rápido, prático e gratuito, sendo uma excelente opção para quem quer regularizar sua atividade com baixo custo e benefícios, como a emissão de notas fiscais e acesso a direitos previdenciários.

Qual a forma mais barata de ter CNPJ?

A forma mais barata de obter um CNPJ é através do MEI (Microempreendedor Individual). Esse modelo empresarial foi criado para formalizar pequenos empreendedores e autônomos, oferecendo um processo simples, rápido e de baixo custo. 

Além da contribuição mensal, o MEI oferece uma série de benefícios, como:

  • Emissão de notas fiscais.
  • Acesso a benefícios previdenciários, como aposentadoria por idade e auxílio-doença.
  • Facilidade para abrir conta bancária empresarial e acessar crédito.

Outras formas econômicas de obter um CNPJ incluem o registro como Empresário Individual (EI) ou Sociedade Limitada Unipessoal (SLU), mas estas podem exigir taxas de registro na Junta Comercial e custos com contador.

Portanto, para quem busca economia e simplicidade, o MEI é a opção mais barata para ter um CNPJ, ideal para pequenos empreendedores com faturamento anual de até R$ 81 mil.

Qual CNPJ não paga imposto?

Nenhum tipo de CNPJ é completamente isento de impostos. Contudo, existem categorias que pagam uma carga tributária reduzida ou, em alguns casos, recebem isenções específicas em certas condições.

Como abrir uma empresa MEI

1. MEI (Microempreendedor Individual)

O MEI é o modelo de CNPJ com a tributação mais simplificada e acessível. Apesar de não estar isento de impostos, o MEI paga apenas o DAS mensal, que inclui todos os tributos federais, estaduais e municipais, como INSS, ISS (para serviços) e ICMS (para comércio). 

O valor fixo é menor que outros regimes tributários, sendo considerado uma forma quase “isenta” em termos práticos.

2. ONGs e associações sem fins lucrativos

CNPJs de organizações não governamentais (ONGs), associações beneficentes, fundações e igrejas podem ser isentos de determinados impostos, desde que sigam requisitos legais específicos. 7

Por exemplo:

  • Isenção de impostos como IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) pode ser concedida a entidades que realizem atividades de cunho social, educacional ou beneficente sem finalidade lucrativa.
  • Algumas também são isentas de ISS e ICMS, dependendo das legislações municipais e estaduais.

3. Empresas no Simples Nacional com faturamento baixo

Empresas enquadradas no Simples Nacional podem pagar uma carga tributária reduzida e, em alguns casos, temporariamente zerada. No entanto, depende do faturamento e da atividade exercida. Por exemplo:

  • Negócios que não geram receita em determinados períodos não precisam recolher impostos federais relacionados ao faturamento.

4. Isenções específicas

Alguns CNPJs podem receber isenções tributárias temporárias ou permanentes em situações específicas, como:

  • Empresas que recebem incentivos fiscais para operar em zonas de desenvolvimento econômico, como a Zona Franca de Manaus.
  • Negócios de setores estratégicos que recebem isenções do ICMS ou outros tributos estaduais.

Embora nenhum CNPJ esteja completamente livre de obrigações fiscais, o MEI e entidades sem fins lucrativos são as categorias mais próximas de não pagarem impostos elevados. 

Que tipo de CNPJ devo abrir?

A escolha do tipo de CNPJ a ser aberto depende das características do seu negócio, como faturamento previsto, número de sócios e atividades que serão realizadas. 

Afinal, existem diferentes categorias de CNPJ, cada uma com suas características. Confira:

1. MEI (Microempreendedor Individual)

O MEI é recomendado para pequenos empreendedores e autônomos com faturamento anual de até R$ 81 mil. Ele permite formalizar atividades de forma simples e com baixa tributação. 

Esse modelo não exige contador e oferece benefícios previdenciários, como aposentadoria e auxílio-doença. No entanto, possui restrições em relação ao número de funcionários (máximo de um empregado) e às atividades permitidas. 

2. EI (Empresário Individual)

O Empresário Individual é recomendado para negócios que superam o limite de faturamento do MEI (R$ 81 mil), mas ainda são geridos por uma única pessoa. 

Esse modelo não possui separação entre o patrimônio pessoal e o empresarial. Logo, o empreendedor responde com seus bens pessoais em caso de dívidas.

3. EIRELI (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada)

Embora tenha sido substituído pela Sociedade Limitada Unipessoal (SLU) em 2021, a EIRELI ainda é uma opção para empresas que desejam proteção patrimonial. 

Nesse modelo, o patrimônio pessoal do empresário é separado do patrimônio da empresa, mas exige um capital social mínimo equivalente a 100 salários mínimos.

4. SLU (Sociedade Limitada Unipessoal)

A SLU é uma excelente alternativa para empreendedores individuais que desejam a proteção do patrimônio pessoal, sem a necessidade de sócios. Não há exigência de capital social mínimo, tornando-a uma opção mais acessível que a antiga EIRELI.

5. LTDA (Sociedade Limitada)

Recomendada para negócios com dois ou mais sócios, a Sociedade Limitada oferece proteção patrimonial e flexibilidade na divisão de responsabilidades. É uma das opções mais comuns no Brasil para empresas que precisam de maior complexidade organizacional.

6. ME (Microempresa) e EPP (Empresa de Pequeno Porte)

Esses tipos de empresas são classificados pelo faturamento anual:

  • ME: faturamento de até R$ 360 mil.
  • EPP: faturamento entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões. Ambas podem ser registradas em diferentes naturezas jurídicas, como EI ou LTDA, e têm acesso a benefícios fiscais pelo Simples Nacional.

O que é necessário para abrir um CNPJ?

Abrir um CNPJ envolve etapas e documentos que variam conforme o tipo de empresa e a região onde será registrada. 

Portanto, separamos os principais requisitos de como abrir empresa:

1. Definir o tipo de empresa

Escolha o porte e a natureza jurídica do negócio, como MEI, EI, SLU ou LTDA. Essa decisão influencia nos documentos e custos necessários.

2. Escolher o código CNAE

O código CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) determina as atividades econômicas que a empresa pode exercer. Selecione o CNAE correto para evitar problemas tributários e operacionais.

3. Separar os documentos necessários

Os principais documentos para abrir um CNPJ incluem:

  • RG e CPF dos responsáveis.
  • Comprovante de endereço pessoal e do local onde a empresa funcionará.
  • Cópia do IPTU ou documento de inscrição municipal do imóvel.
  • Contrato social (para sociedades) ou requerimento de empresário (para EI).

4. Fazer a consulta de viabilidade

Antes de registrar a empresa, é necessário verificar a viabilidade do nome empresarial e das atividades no endereço escolhido. Essa consulta é feita junto à Junta Comercial e aos órgãos municipais.

5. Registro na Junta Comercial

Após a consulta de viabilidade, registre a empresa na Junta Comercial do estado. Esse passo formaliza a criação do negócio.

6. Solicitar o CNPJ na Receita Federal

Com o registro aprovado, o CNPJ é emitido pela Receita Federal. Esse processo geralmente é realizado online e integrado ao registro na Junta Comercial.

7. Obter licenças e alvarás

Dependendo das atividades e da localização, pode ser necessário solicitar licenças municipais, estaduais ou ambientais. Esses documentos são necessários para o funcionamento regular do negócio.

8. Escolher o regime tributário

Selecione o regime tributário mais adequado, como Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real. Essa escolha influencia diretamente nos impostos que a empresa pagará.

Como abrir um CNPJ

Qual a diferença do MEI para o CNPJ?

A principal diferença entre MEI (Microempreendedor Individual) e CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) está na função de cada termo. 

O CNPJ é o número de registro que identifica juridicamente uma empresa ou organização na Receita Federal. Ele funciona como o CPF para pessoas físicas, mas é direcionado para empresas. Enquanto isso, o MEI é uma categoria específica de pessoa jurídica que utiliza um CNPJ, voltada para pequenos empreendedores.

O MEI foi criado para formalizar trabalhadores autônomos e pequenos negócios com faturamento anual de até R$ 81 mil. Ele simplifica o processo de abertura e gestão de empresas, oferecendo benefícios como:

  • Tributação simplificada através de um valor fixo mensal (DAS).
  • Emissão de notas fiscais.
  • Acesso a benefícios previdenciários, como aposentadoria e auxílio-doença.

Já o CNPJ, de forma geral, pode ser utilizado por diversas categorias de empresas, como microempresas (ME), empresas de pequeno porte (EPP), sociedades limitadas (LTDA), entre outras. Cada tipo de CNPJ tem suas particularidades em relação à tributação, estrutura organizacional e requisitos legais.

Portanto, todo MEI possui um CNPJ, mas nem todo CNPJ é MEI. A escolha da categoria depende do tamanho, faturamento e complexidade do negócio.

Quanto custa manter um CNPJ por mês?

O custo mensal para manter um CNPJ varia de acordo com o tipo de empresa, porte e atividades realizadas. Entenda melhor:

1. MEI (Microempreendedor Individual)

Para o MEI, os custos são fixos e acessíveis. O valor mensal do DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional) inclui tributos como INSS, ICMS e ISS. Em 2024, os valores são:

  • R$ 67,00 para atividades de comércio e indústria.
  • R$ 71,00 para prestadores de serviços.
  • R$ 72,00 para atividades mistas (comércio e serviços).

Não há custos adicionais obrigatórios, exceto taxas municipais em alguns casos.

2. Microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP)

Empresas que não são MEI têm custos variáveis, dependendo do regime tributário:

  • Simples Nacional: a tributação é proporcional ao faturamento, com alíquotas que variam de 4% a 19%.
  • Lucro Presumido: os impostos são calculados com base em uma porcentagem pré-definida do faturamento.
  • Lucro Real: a tributação é baseada no lucro efetivo da empresa.

Além disso, há despesas com contador (em média, R$ 300,00 a R$ 1.000,00 por mês) e outros encargos, como aluguel de espaço e folha de pagamento.

3. Licenças e taxas

Dependendo da atividade, empresas podem ter custos adicionais para renovação de licenças e alvarás. Esses valores variam conforme o setor e a localização.

Como você pode perceber, manter e abrir CNPJ é barato para MEIs, mas empresas maiores precisam planejar seus custos de forma cuidadosa.

Precisa ter o nome limpo para abrir um CNPJ?

Não é necessário ter o nome completamente limpo para abrir um CNPJ. A legislação brasileira não impede que pessoas com restrições de crédito ou dívidas em seu CPF registrem um CNPJ. 

No entanto, existem algumas considerações:

1. Acesso a crédito

Embora seja possível abrir o CNPJ, quem possui restrições de crédito enfrenta dificuldades para acessar financiamentos, abrir contas bancárias empresariais ou conseguir crédito junto a fornecedores. Essas restrições limitam o crescimento do negócio.

2. Regularidade com a Receita Federal

Mesmo que o nome esteja negativado, é fundamental que o CPF esteja regularizado na Receita Federal. Pendências fiscais, como inconsistências no cadastro, podem atrasar ou impedir o processo de abertura do CNPJ.

3. Impacto na credibilidade

Ter o nome limpo ajuda a construir uma boa reputação financeira para a empresa. Parceiros e fornecedores podem avaliar o histórico de crédito do responsável legal antes de estabelecer relações comerciais.

4. Soluções para empreendedores

Caso o empreendedor esteja com o nome negativado, é possível regularizar dívidas e restrições financeiras enquanto o negócio está em operação. O próprio faturamento do CNPJ pode ser usado para negociar condições mais vantajosas de pagamento.

Então, saiba que, embora o nome limpo não seja obrigatório para abrir um CNPJ, ele facilita o acesso a oportunidades financeiras e comerciais!

Quanto tempo um CNPJ fica pronto?

O tempo necessário para que um CNPJ seja emitido dependerá de fatores como o tipo de empresa, o estado onde será registrada e dos órgãos envolvidos no processo. 

1. Consulta de viabilidade

A consulta de viabilidade, para verificar a disponibilidade do nome empresarial e as condições do endereço, levando de 1 a 5 dias úteis, dependendo do município.

2. Registro na Junta Comercial

Após a aprovação da consulta de viabilidade, o registro na Junta Comercial pode ser concluído em 2 a 7 dias úteis, dependendo da demanda e da complexidade do processo.

3. Emissão do CNPJ

Uma vez aprovado o registro na Junta Comercial, o CNPJ é emitido pela Receita Federal quase imediatamente. Em muitos estados, o processo é integrado, e o CNPJ é gerado no mesmo dia ou em até 48 horas.

4. Obtenção de licenças e alvarás

Se a empresa precisar de licenças específicas para funcionar, o prazo aumenta, já que depende da avaliação de órgãos municipais ou estaduais. Esse processo leva de 7 a 30 dias úteis, dependendo do ramo de atividade e da localização.

Para uma microempresa sem muitas exigências adicionais, o CNPJ fica pronto em 3 a 10 dias úteis, dependendo do sistema local e da organização do empreendedor. 

Como contratar um contador?

Contratar um contador é um passo para assegurar a gestão financeira e fiscal correta de uma empresa. Esse profissional auxilia no cumprimento de obrigações legais, na organização contábil e na tomada de decisões estratégicas para o negócio. 

Abaixo, citamos um guia completo para ajudar você a escolher o melhor contador. E, claro, você também pode contar conosco para gestão da sua contabilidade! 

1. Defina as necessidades do seu negócio

Antes de contratar um contador, avalie as necessidades da sua empresa. Alguns fatores a considerar incluem:

  • Tamanho do negócio (MEI, ME, EPP, etc.).
  • Complexidade das operações financeiras e tributárias.
  • Regime tributário escolhido (Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real).
  • Necessidade de serviços adicionais, como folha de pagamento, planejamento tributário ou gestão de fluxo de caixa.

Compreender as demandas do seu negócio ajudará a encontrar um profissional ou escritório de contabilidade que ofereça os serviços adequados.

2. Busque referências

Peça indicações de outros empreendedores, amigos ou parceiros de confiança. Referências de quem já utiliza os serviços de um contador são interessantes para entender a qualidade e confiabilidade do profissional. 

Pesquise também avaliações online e consulte o site do Conselho Regional de Contabilidade (CRC) para verificar o registro do contador.

3. Verifique a experiência e a especialização

A experiência do contador é um critério importante. Busque profissionais que já tenham trabalhado com empresas do mesmo setor ou porte que a sua. 

Contadores especializados em nichos específicos, como comércio, serviços ou indústria, oferecem soluções mais direcionadas.

Além disso, certifique-se de que o contador esteja atualizado com as mudanças na legislação tributária e fiscal.

4. Analise a estrutura de trabalho

Decida se prefere contratar um contador autônomo ou um escritório de contabilidade. Ambas as opções têm vantagens:

  • Contador autônomo: Ideal para empresas menores, que precisam de um atendimento mais personalizado e direto.
  • Escritório de contabilidade: Oferece uma equipe completa, com especialistas em diferentes áreas, sendo mais indicado para empresas maiores ou com operações complexas.

Considere também se o contador ou escritório utiliza ferramentas digitais, como softwares de contabilidade, que facilitam o acesso a informações financeiras em tempo real.

5. Avalie o custo-benefício

Os custos de serviços contábeis variam de acordo com o tipo de empresa, a região e os serviços contratados.Portanto, busque orçamentos detalhados e compare o que cada contador oferece. 

Lembre-se de que o mais barato nem sempre é o melhor. Priorize profissionais que ofereçam um bom custo-benefício, com serviços de qualidade e suporte constante.

6. Marque uma reunião inicial

Agende uma reunião com o contador para esclarecer suas dúvidas, entender como ele trabalha e avaliar sua comunicação. Um bom contador deve ser acessível, pró ativo e disposto a explicar processos para quem não tem experiência em contabilidade.

7. Formalize o contrato

Por fim, ao escolher o contador, certifique-se de formalizar o acordo por meio de um contrato. O documento deve detalhar os serviços prestados, prazos, responsabilidades e custos

O que eu devo saber antes de abrir uma empresa?

Abrir uma empresa é um passo que exige planejamento, conhecimento e preparação. Antes de formalizar seu negócio, considere diversos aspectos legais, financeiros e estratégicos para assegurar que a empresa tenha uma base pronta para crescer.  

Entenda:

1. Defina o tipo de negócio

Antes de tudo, tenha clareza sobre o tipo de negócio que você deseja abrir. Pergunte-se:

  • Qual é o produto ou serviço que você vai oferecer?
  • Qual será o público-alvo?
  • Qual é o diferencial do seu negócio em relação à concorrência?

Entender esses pontos é necessário para criar uma empresa com potencial competitivo.

2. Escolha a estrutura jurídica

O tipo de empresa escolhida impactará na burocracia, nos impostos e nas responsabilidades legais. 

As principais opções incluem:

  • MEI (Microempreendedor Individual): Ideal para pequenos empreendedores com faturamento anual de até R$ 81 mil.
  • EI (Empresário Individual): Para negócios maiores, sem separação entre patrimônio pessoal e empresarial.
  • LTDA (Sociedade Limitada): Recomendado para empresas com sócios.
  • SLU (Sociedade Limitada Unipessoal): Para empresários individuais que desejam separação patrimonial.

3. Pesquise o mercado

Faça uma análise de mercado para entender a demanda pelo seu produto ou serviço, quem são seus concorrentes e quais são as tendências do setor. 

Essa pesquisa ajudará a tomar decisões estratégicas, como a escolha do local, precificação e marketing.

4. Defina o regime tributário

O regime tributário da empresa determinará como os impostos serão pagos. As principais opções são:

  • Simples Nacional: Tributação simplificada para micro e pequenas empresas.
  • Lucro Presumido: Para empresas com faturamento maior e uma presunção de lucro definida.
  • Lucro Real: Recomendado para negócios de grande porte ou com lucros baixos.

5. Organize a documentação

A abertura de uma empresa requer a apresentação de documentos, como:

  • RG e CPF dos responsáveis.
  • Comprovante de endereço pessoal e da sede da empresa.
  • Contrato social (em caso de sociedade).
  • Cópia do IPTU do imóvel onde a empresa funcionará.

6. Considere os custos iniciais

Abrir uma empresa envolve custos como taxas de registro, licenças e capital inicial. Além disso, avalie os gastos mensais, como aluguel, folha de pagamento e impostos. 

7. Conte com o apoio de profissionais

Ter a ajuda de um contador ou consultor fará toda a diferença. Esses profissionais auxiliam na escolha do regime tributário, no registro da empresa e no cumprimento das obrigações fiscais.

8. Prepare-se para a gestão

Abrir uma empresa é apenas o começo. Gerenciar um negócio envolve habilidades como controle financeiro, liderança e planejamento estratégico. Invista em capacitação e esteja disposto a aprender continuamente.

Abrir uma empresa é um passo importante, que envolve riscos que devem ser considerados para minimizar problemas e aumentar as chances de sucesso.

Conhecer os desafios ajuda o empreendedor a se preparar e tomar decisões. Entenda:

Quais os riscos de abrir uma empresa?

1. Falta de planejamento

Um dos maiores riscos é começar um negócio sem um planejamento adequado. Logo, inclui a ausência de um plano de negócios que aborde:

  • Definição do público-alvo.
  • Estimativa de custos e receitas.
  • Estratégias de marketing. A falta de clareza pode levar a decisões equivocadas e ao insucesso do empreendimento.

2. Escolha errada do regime tributário

Optar por um regime tributário inadequado resulta em pagamento excessivo de impostos ou em problemas com a Receita Federal. Um contador experiente ajuda a escolher a melhor opção, como Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real.

3. Concorrência

Entrar em um mercado saturado ou competir com empresas bem estabelecidas é um risco. Por isso, estude a concorrência, identifique diferenciais competitivos e crie estratégias para se destacar.

4. Problemas financeiros

A falta de capital inicial suficiente ou uma gestão financeira ineficiente são riscos comuns. Sem um controle de despesas e receitas, a empresa pode enfrentar dificuldades de caixa, comprometendo sua sobrevivência.

5. Riscos legais e regulatórios

Empresas que não seguem as exigências legais, como licenças e alvarás, enfrentam multas ou até mesmo o fechamento. Manter a conformidade com as leis fiscais e trabalhistas é necessário para evitar problemas.

6. Mudanças no mercado

O mercado está sempre mudando, e mudanças como novas tecnologias ou crises econômicas afetam a viabilidade do negócio. Estar atento às tendências e se adaptar rapidamente ajuda a mitigar esse risco.

O que pode me impedir de abrir uma empresa?

Vários fatores dificultam ou impedem a abertura de uma empresa, dependendo da situação financeira, legal e administrativa do empreendedor. 

Entender essas barreiras é necessário para superá-las e formalizar o negócio.

1. Documentação incompleta ou irregular

A abertura de uma empresa exige documentos como RG, CPF, comprovante de endereço e outros específicos para a atividade. Se algum deles estiver faltando ou irregular, o processo é interrompido.

2. Irregularidades no CPF

Mesmo que ter o nome “sujo” (restrições financeiras) não impeça a abertura de um CNPJ, é necessário que o CPF esteja regularizado na Receita Federal. Pendências fiscais ou irregularidades cadastrais podem atrasar ou inviabilizar o processo.

3. Atividades não permitidas

Algumas atividades econômicas possuem regulamentações específicas ou exigem autorizações prévias de órgãos competentes, como saúde, educação ou segurança. A falta de licenças ou certificações torna-se um obstáculo.

4. Endereço inadequado

Se o endereço escolhido para a empresa não for viável para o tipo de atividade (residencial ou comercial), o registro pode ser negado. Verifique, portanto, a viabilidade do local junto à prefeitura e outros órgãos.

5. Pendências judiciais ou criminais

Embora não impeçam a abertura de um CNPJ, pendências judiciais ou antecedentes criminais dificultam o acesso a crédito e parcerias comerciais, prejudicando o início das operações.

6. Falta de recursos financeiros

A falta de capital para cobrir os custos iniciais, como registro na Junta Comercial, licenças e alvarás, atrasa a formalização. Planejar um orçamento inicial assegura que o processo avance sem interrupções.

7. Desconhecimento das etapas

Muitos empreendedores enfrentam dificuldades por não entenderem todas as etapas para abrir uma empresa, como escolher o regime tributário, registrar a empresa na Junta Comercial ou obter licenças.

É possível abrir uma empresa sem contador?

Sim, é possível abrir uma empresa sem a ajuda de um contador, mas isso depende do tipo de empresa e das atividades que serão exercidas. 

Por exemplo, empreendedores que optam pelo MEI (Microempreendedor Individual) conseguem realizar todo o processo de abertura de forma online e gratuita, diretamente pelo Portal do Empreendedor. O sistema é simples e dispensa a necessidade de um contador, pois o MEI possui uma tributação fixa e menos burocracia.

No entanto, para outros tipos de empresas, como Microempresas (ME), Empresas de Pequeno Porte (EPP) ou Sociedades Limitadas (LTDA), a presença de um contador é necessária

Afinal, esses modelos possuem exigências legais mais complexas, como a elaboração de contratos sociais, escolha do regime tributário adequado e cumprimento de obrigações fiscais. 

Nesses casos, a ajuda de um contador garante que o processo seja realizado corretamente e que a empresa esteja em conformidade com a legislação.

Qual tipo de empresa não precisa de contador?

O único tipo de empresa que não exige um contador por lei é o MEI (Microempreendedor Individual). Esse modelo foi criado para simplificar a formalização de pequenos negócios e autônomos com faturamento anual de até R$ 81 mil. 

O MEI possui características específicas que permitem ao empreendedor gerenciar sozinho suas obrigações fiscais e contábeis, como:

  • Pagamento mensal de um imposto fixo (DAS).
  • Dispensa da necessidade de balanços patrimoniais ou relatórios contábeis complexos.
  • Facilidade para emitir notas fiscais e controlar receitas.

Além do MEI, empresas pequenas em fase inicial, como algumas Microempresas (ME), podem adotar sistemas contábeis simples para gerenciar suas finanças. 

Contudo, mesmo não sendo obrigatório em todos os casos, contratar um contador é recomendado para certificar a escolha do regime tributário correto e o cumprimento de obrigações fiscais.

Contabilidade Olímpia para abrir empresa

A Contabilidade Olímpia é a parceira para quem deseja abrir empresa de forma rápida, fácil e sem complicações. Com uma equipe de contadores especializados, o escritório atua para garantir que você tenha todo o suporte necessário durante o processo de formalização do seu negócio, desde a escolha do CNAE até o registro na Junta Comercial.

Além de oferecer serviços de abertura de empresa gratuitos, a Contabilidade Olímpia trabalha com assessoria contábil completa, utilizando ferramentas para otimizar o estudo tributário e assegurar economia legal no pagamento de impostos. 

Seja para empresas do mercado digital, clínicas médicas, empresas de tecnologia ou representantes comerciais, a Contabilidade Olímpia entende as particularidades de cada setor e fornece soluções personalizadas.

Com sede em São Paulo, a Contabilidade Olímpia atende clientes em todo o Brasil, garantindo a mesma excelência e compromisso, independentemente da localização. A transparência e a dedicação em cada atendimento tornam o escritório uma referência no mercado contábil. 

Formas de contato:

  • Telefone: (11) 2892-0551 ou (11) 96859-1004
  • E-mail: contato@contabilidadeolimpia.com.br
  • Horário de atendimento: Segunda a sexta, das 8h às 17h

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